terça-feira, 24 de março de 2009

História Antiga


Grécia Antiga é o período clássico antigo, o mundo grego e algumas áreas próximas (como Chipre, Anatólia, sul da Itália, da França e costa do mar Egeu).
Não existe uma data fixa ou sequer acordo quanto ao período em que se iniciou e terminou o período clássico. Alguns escritores incluem o período minóico e o período micénico (entre 1600 e 1100 a.C.) dentro da Grécia Antiga, enquanto que outros argumentam que essas civilizações eram tão diferentes das culturas gregas posteriores que devem ser classificadas à parte.
A Grécia Antiga abrange desde os primeiros Jogos Olímpicos em 776 a.C. (alguns historiadores estendem o começo para 1000 a.C.) até à morte de Alexandre, o Grande em 323 a.C. O período seguinte é o do helenismo.
Os antigos gregos autodenominavam-se helenos, e ao seu país chamavam Hélade. Nunca se consideraram gregos nem chamavam a sua civilização Grécia, pois ambas essas palavras são latinas, tendo sido-lhes atribuídas pelos romanos.

Períodos

Pré-Homérico
(1900-1100 a.C.) — Período antes da formação do homem grego e da chegada de cretenses e fenícios. Nessa época, estavam a desenvolver-se as civilizações Cretense ou Minóica (ilha de Creta) e a Micénica (continental).

Homérico
(1100-700 a.C.) — Quando acontece a chegada de Homero, que foi considerado marco na história por suas obras, Odisseia e Ilíada. Período que deu início a ruralização e comunidade gentílica (comunidade na qual um ajuda o outro na produção e colheita). Só plantavam aquilo que precisavam (quando a terra não estava fértil saíam em busca de terra).

Obscuro
(1150-800 a.C.) — Chegada dos aqueus, dóricos, eólios e jónicos; formação dos génos; ausência da escrita.

Arcaico
(800-500 a.C.) — Colonização grega. Aparecimento do alfabeto fonético, da arte e da literatura além do progresso económico com a expansão da divisão do trabalho do comércio, da indústria e processo de urbanização. É neste período onde os vários modelos das pólis vão se constituindo, definindo assim a estrutura interna de cada cidade-Estado.

Clássico
(500-338 a.C.) — Apogeu da civilização grega, ainda que discutível. As duas cidades consideradas mais importantes desse período foram Esparta e Atenas, além disso outras cidades muito importantes foram Tebas, Corinto e Siracusa. Neste momento a História da Grécia é marcada por uma série de conflitos externos (Guerras Médicas) e interno (Guerra do Peloponeso).

Helenístico
(338-146 a.C.) — Crise da pólis grega, invasão macedónica, expansão militar e cultural helenística, a civilização grega se espalha pelo Mediterrâneo e funde-se com outras culturas.

terça-feira, 3 de março de 2009

Economia



A economia da Grécia é uma economia capitalista mista com grande participação das empresas governamentais tendo como principal actividade o sector de serviços. A indústria responde por 20% do PIB e a agricultura gera cerca de 4% do mesmo. Somente o sector do turismo gera cerca de 15% das receitas do país.
O PIB da Grécia alcançou US$ 324,4 mil milhões de dólares em 2007 de acordo com o método da Paridade de Poder de Compra. A Grécia é um dos países que mais se beneficiaram da União Europeia. Obteve um crescimento de 3,3% na sua economia após a união e vem obtendo taxas de crescimento aproximadamente de 4%, superando os 1%, a média da União Europeia.

Principais produtos

Agropecuária - algodão, azeitona, gado bovino e caprino, fumo, hortaliças, limão, ovinos, trigo e uva.
Mineração - bauxita, linhita e cromita.
Indústria - alimentos e bebidas processadas; cigarros, têxteis, vestuário, etc.

Etimologia

Grego é o nome pelo qual os romanos designavam os helenos, habitantes da Hélade que ficou conhecida como Grécia. As formas portuguesas Grécia, castelhana e italiana Grecia, francesa Grèce, inglesa Greece, são palavras que derivam do latim Græcia (com o nome respectivo grego, griego, greco, grec e greek, do latim græcus’) ‘.
O nome desta terra funda-se sobre o etnónimo, com sufixo (-ia), latim típico de nome de país ou região. O etnônimo latino é empréstimo ao grego graikós ("grego"), que sobre a forma plural graikoí, principiou a ser episodicamente empregado num lugar do grego ΄ελληνες (helenos) somente depois de Aristóteles. Mesmo o latim Græcia, antes de designar a totalidade do país, foi usado com epítetos (Græcia Ulterior, Magna Græcia), ou no plural, Græciæ ("Grécias"), quando abrangia tudo.